sexta-feira, dezembro 29, 2006

Cassino Royale - 8.5

Cassino Royale
(Casino Royale, 2006)

Primeiro Bond a que assisto desde que inaugurei este blog. Ao todo são 21 agora; creio que apenas um eu ainda não vi. Não tenho palavras para exprimir minhas expectativas quanto ao novo 007. Demoraram tanto para anunciar o novo ator que eu já estava angustiado; mesmo porque, como já antes mencionado neste blog, Daniel Craig pode ser tudo menos um bom James Bond. Ele é um troglodita, feio que o diabo e loiro. Nada de charme, inteligência e estilo: o novo 007 resolve tudo no braço. A espera foi grande e o resultado, mesmo com esses problemas, foi positivo. Cassino Royale é uma adaptação do primeiro (e homônimo) livro de Ian Fleming, e dessa vez foi autorizado. Como já devem ter ouvido falar, esse mesmo romance foi adaptado para o cinema em 1967, mas não é reconhecido pela franquia (que aliás é a segunda mais lucrativa do cinema, atrás apenas de Guerra nas Estrelas). O filme mostra os primeiros passos de Bond com sua "licença para matar", em uma missão em um cassino em Montenegro (coitado do país, mal ficou independente e já o escolheram para o crime). O roteiro é interessante, apesar de fazer-nos acreditar, constantemente, que não há fim. Daniel Craig é bom ator, mas não pode ser James Bond; pena que já está contratado para o próximo filme. Figuram ao seu lado, com destaque, a bizarramente magra francesa Eva Green (Cruzada), como a charmosa Bond Girl, Vesper Lynd, e o bom ator dinamarquês Mads Mikkelsen (que pode ser indicado ao Oscar com Efter Brylluppet), como o vilão que chora sangue, Le Chiffre. A música do Audioslave eu ainda não ouvi direito, mas não achei tão legal quando tocou na abertura do filme. Acho que vou assitir aos outros filmes novamente: mesmo quando é tosco, 007 empolga.

Um comentário:

Anônimo disse...

Desisto. Os Outros, 4.5, com final surpreendente e fast food. 007, 8.5, com um ator que não serve para fazer o protagonista-título cheio de tradição. Na sua escala, a maior nota é 0?