O Galinho Chicken Little
(Chicken Little, 2005)
Um galinho insiste em dizer que o céu está caindo, trazendo desconfiança de que a criança é criativa e vive no mundo da Lua. Desenho bobo que não vale ser visto. O único ponto positivo é o bizarro peixe, amigo de Chicken Little, que, além de ter o nome super criativo de Fish, é uma figura.
segunda-feira, março 20, 2006
domingo, março 19, 2006
Oliver Twist - 2.5
Oliver Twist
(Oliver Twist, 2005)
Filme baseado no clássico de Charles Dickens, conta a triste história de órfão que cai nas mãos de uma quadrilha de pivetes em Londres. Muito chatinho, sem graça e triste. Aliás, o ator mirim que faz Oliver passa 99% do filme triste; devia ganhar um Oscar, se houvesse um para melancolia.
(Oliver Twist, 2005)
Filme baseado no clássico de Charles Dickens, conta a triste história de órfão que cai nas mãos de uma quadrilha de pivetes em Londres. Muito chatinho, sem graça e triste. Aliás, o ator mirim que faz Oliver passa 99% do filme triste; devia ganhar um Oscar, se houvesse um para melancolia.
Æon Flux - 4.5
Æon Flux
(Æon Flux, 2005)
Em 2011, um vírus mata 99% da população mundial. Após 400 anos, a humanidade se resume a uma cidade apenas, dirigida por uma única família. Æon Flux, personagem baseada nos desenhos da MTV, é uma rebelde que luta contra o regime, interpretada pela estonteante Charlize Theron. A história é interessante, mas muito limitada. O filme, que não passa dos 83 minutos, vale pelos efeitos especiais e pela bela Charlize.
(Æon Flux, 2005)
Em 2011, um vírus mata 99% da população mundial. Após 400 anos, a humanidade se resume a uma cidade apenas, dirigida por uma única família. Æon Flux, personagem baseada nos desenhos da MTV, é uma rebelde que luta contra o regime, interpretada pela estonteante Charlize Theron. A história é interessante, mas muito limitada. O filme, que não passa dos 83 minutos, vale pelos efeitos especiais e pela bela Charlize.
sexta-feira, março 17, 2006
O Segredo de Brokeback Mountain - 9.5
O Segredo de Brokeback Mountain
(Brokeback Mountain, 2005)
Em 1963, dois interioranos no estilo cowboy se encontram em Wyoming e se apaixonam. Filme baseado em um conto homônimo, mostra as dificuldades de manter um relacionamento homossexual no interior dos Estados Unidos. Desde Dogville não vejo um filme com tamanho impacto e perfeição. A fotografia do filme é perfeita, belíssima. Tudo bem que o cenário natural ajuda, mas conseguiram captar muito bem a imagem e o som locais. As atuações de Heath Ledger e Jake Gyllenhaal são realmente impressionantes, assim como a de Michelle Williams. A direção do filme é impecável e as locações muito bem escolhidas. Alguns probleminhas de edição deixaram o filme descontínuo em alguns momentos, mas nada que prejudicasse o andamento. O único problema realmente foi a velocidade do filme, que, por um lado, deixa o espectador contagiado pelo drama, mas por outro, pode deixar muitos com sono. Por fim, tratando-se da temática do filme, certamente não foram poucas as pessoas que abandonaram o cinema ou se recusaram a assisti-lo. Porém, o filme tratou o tema de uma forma diferente, apresentando dois homens masculinos do interior dos Estados Unidos, envolvidos em um relacionamento que contraria todos os esteriótipos a respeito de casais gays. É indubitável, portanto, a importância do filme como marco histórico pelos direitos dos homossexuais. Brokeback Mountain recebeu diversos prêmios, entre eles o Oscar de melhor diretor, melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora escrita para filmes.
(Brokeback Mountain, 2005)
Em 1963, dois interioranos no estilo cowboy se encontram em Wyoming e se apaixonam. Filme baseado em um conto homônimo, mostra as dificuldades de manter um relacionamento homossexual no interior dos Estados Unidos. Desde Dogville não vejo um filme com tamanho impacto e perfeição. A fotografia do filme é perfeita, belíssima. Tudo bem que o cenário natural ajuda, mas conseguiram captar muito bem a imagem e o som locais. As atuações de Heath Ledger e Jake Gyllenhaal são realmente impressionantes, assim como a de Michelle Williams. A direção do filme é impecável e as locações muito bem escolhidas. Alguns probleminhas de edição deixaram o filme descontínuo em alguns momentos, mas nada que prejudicasse o andamento. O único problema realmente foi a velocidade do filme, que, por um lado, deixa o espectador contagiado pelo drama, mas por outro, pode deixar muitos com sono. Por fim, tratando-se da temática do filme, certamente não foram poucas as pessoas que abandonaram o cinema ou se recusaram a assisti-lo. Porém, o filme tratou o tema de uma forma diferente, apresentando dois homens masculinos do interior dos Estados Unidos, envolvidos em um relacionamento que contraria todos os esteriótipos a respeito de casais gays. É indubitável, portanto, a importância do filme como marco histórico pelos direitos dos homossexuais. Brokeback Mountain recebeu diversos prêmios, entre eles o Oscar de melhor diretor, melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora escrita para filmes.
terça-feira, março 14, 2006
Albergue Espanhol - 7.5
Albergue Espanhol
(L'Auberge Espagnole, 2002)
Já estava para ver este filme há tempo. Algumas pessoas me falaram tanto a respeito que eu praticamente tinha uma idéia formada. Não me surpreendi, mas gostei. É um filme simples, bem feito, inteligente, divertido. É a história de um francês que decide passar um ano em Barcelona e acaba dividindo o espaço em república de estrangeiros. Amor, incertezas, estudos, futuro, trabalho, tudo muito realista e razoável, e faz pensar. Destaque para Audrey Tautou, de Amélie Poulain (e brevemente de O Código Da Vinci), e para a graciosa britânica Kelly Reilly. Vou ver se encontro a seqüência, "As Bonecas Russas", e depois conto.
(L'Auberge Espagnole, 2002)
Já estava para ver este filme há tempo. Algumas pessoas me falaram tanto a respeito que eu praticamente tinha uma idéia formada. Não me surpreendi, mas gostei. É um filme simples, bem feito, inteligente, divertido. É a história de um francês que decide passar um ano em Barcelona e acaba dividindo o espaço em república de estrangeiros. Amor, incertezas, estudos, futuro, trabalho, tudo muito realista e razoável, e faz pensar. Destaque para Audrey Tautou, de Amélie Poulain (e brevemente de O Código Da Vinci), e para a graciosa britânica Kelly Reilly. Vou ver se encontro a seqüência, "As Bonecas Russas", e depois conto.
segunda-feira, março 13, 2006
Syriana - 8
Syriana
(Syriana, 2005)
O que mais ouvi sobre Syriana foram reclamações sobre a complexidade do filme. Não vejo motivo para tal e estranho que apenas alguns poucos tenham se incomodado com a lentidão do filme. Syriana não é um típico filme americano, tanto pela velocidade da narrativa quanto pelo conteúdo abordado. É um entrelaçado de histórias sobre o jogo político ao redor da fusão de duas empresas americanas de extração de petróleo. O alvo da história? O Golfo Pérsico. O grande problema do filme é que ele é lento demais, fora isso, é excelente. Pra não me estender em comentários óbvios, ressalto dois pontos que me fizeram colocar este filme a cotação tão alta: a precisão do conteúdo e dos detalhes, e compatibilidade com a realidade. Como disse, o filme é bastante complexo, e envolve muitos detalhes e histórias paralelas, o que exige atenção da produção. É impressionante como fizeram um filme perfeito quanto ao conteúdo. Não uma falha. Desde o cuidado com os idiomas, às peculiaridades regionais de cada país mostrado, ou mesmo as relações de poder na área controlada pelo Hezbollah ou no misterioso Irã, sem contar a história dos terroristas. E isto tudo é feito em perfeita compatibilidade com a realidade. Assim como O Jardineiro Fiel, Syriana traz várias pequenas histórias baseadas em diversos eventos reais, mas em vez de África, Oriente Médio. O que o fez chamar tanta atenção é o simples fato de que um filme com este conteúdo conseguiu ser indicado ao Oscar; muitos nem permaneceram na mídia. Syriana escancara o problema, aponta os culpados, expõe a impotência humana diante de si mesma, coloca em evidência o ciclo de poder, dinheiro e destruição estabelecido no Oriente Médio. Para completar, George Clooney levou o Oscar de melhor ator coadjuvante.
(Syriana, 2005)
O que mais ouvi sobre Syriana foram reclamações sobre a complexidade do filme. Não vejo motivo para tal e estranho que apenas alguns poucos tenham se incomodado com a lentidão do filme. Syriana não é um típico filme americano, tanto pela velocidade da narrativa quanto pelo conteúdo abordado. É um entrelaçado de histórias sobre o jogo político ao redor da fusão de duas empresas americanas de extração de petróleo. O alvo da história? O Golfo Pérsico. O grande problema do filme é que ele é lento demais, fora isso, é excelente. Pra não me estender em comentários óbvios, ressalto dois pontos que me fizeram colocar este filme a cotação tão alta: a precisão do conteúdo e dos detalhes, e compatibilidade com a realidade. Como disse, o filme é bastante complexo, e envolve muitos detalhes e histórias paralelas, o que exige atenção da produção. É impressionante como fizeram um filme perfeito quanto ao conteúdo. Não uma falha. Desde o cuidado com os idiomas, às peculiaridades regionais de cada país mostrado, ou mesmo as relações de poder na área controlada pelo Hezbollah ou no misterioso Irã, sem contar a história dos terroristas. E isto tudo é feito em perfeita compatibilidade com a realidade. Assim como O Jardineiro Fiel, Syriana traz várias pequenas histórias baseadas em diversos eventos reais, mas em vez de África, Oriente Médio. O que o fez chamar tanta atenção é o simples fato de que um filme com este conteúdo conseguiu ser indicado ao Oscar; muitos nem permaneceram na mídia. Syriana escancara o problema, aponta os culpados, expõe a impotência humana diante de si mesma, coloca em evidência o ciclo de poder, dinheiro e destruição estabelecido no Oriente Médio. Para completar, George Clooney levou o Oscar de melhor ator coadjuvante.
segunda-feira, março 06, 2006
Oscar 2006
Prezados leitores,
a edição do Oscar de 2006 foi um tanto inusitada. Não só pela não-esperada vitória de Crash como melhor filme, mas também pelo conteúdo social/moral/político que os principais filmes carregavam. Nos próximos dias, tentarei comentar aqui alguns deles. Por enquanto, fiquem com a lista de vencedores, que está aí abaixo.
a edição do Oscar de 2006 foi um tanto inusitada. Não só pela não-esperada vitória de Crash como melhor filme, mas também pelo conteúdo social/moral/político que os principais filmes carregavam. Nos próximos dias, tentarei comentar aqui alguns deles. Por enquanto, fiquem com a lista de vencedores, que está aí abaixo.
And the Oscar goes to...
Melhor filme - "Crash - No Limite"
Melhor diretor - Ang Lee, por "O Segredo de Brokeback Mountain"
Melhor ator - Philip Seymour Hoffman, por "Capote"
Melhor atriz - Reese Witherspoon, por "Johnny e June"
Melhor ator coadjuvante - George Clooney, por "Syriana"
Melhor atriz coadjuvante - Rachel Weisz, por "O Jardineiro Fiel"
Melhor roteiro original - "Crash - No Limite" - Paul Haggis e Robert Moresco
Melhor roteiro adaptado - "O Segredo de Brokeback Mountain" - Larry McMurtry e Diana Ossana
Melhor fotografia - "Memórias de uma Gueixa" - Dion Beebe
Melhor edição (montagem) - "Crash - No Limite" - Hughes Winborne
Melhor direção de arte - "Memórias de uma Gueixa" - John Myhre, Gretchen Rau
Melhor figurino - "Memórias de uma Gueixa" - Colleen Atwood
Melhor trilha sonora - "O Segredo de Brokeback Mountain" - Gustavo Santaolalla
Melhor canção - "Ritmo de um Sonho" - "It's Hard Out Here For a Pimp"
Melhor maquiagem - "As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" - Howard Berger e Tami Lane
Melhor edição de som - "King Kong" - Christopher Boyes, Michael Semanick, Michael Hedges e Hammond Peek
Melhor mixagem de som - "King Kong" - Mike Hopkins e Ethan Van der Ryn
Melhor efeito especial - "King Kong" - Joe Letteri, Brian Van't Hul, Christian Rivers e Richard Taylor
Melhor animação - "Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais" - Steve Box e Nick Park
Melhor filme estrangeiro - "Tsotsi" - Gavin Hood (África do Sul)
Melhor documentário em longa-metragem - "A Marcha dos Pingüins" - Luc Jacquet e Yves Darondeau
Melhor documentário em curta-metragem - "A Note of Triumph: The Golden Age of Norman Corwin" - Corinne Marrinan e Eric Simonson
Melhor animação em curta-metragem - "The Moon and the Son" - John Canemaker e Peggy Stern
Melhor curta-metragem - "Six Shooter" - Martin McDonagh
Melhor diretor - Ang Lee, por "O Segredo de Brokeback Mountain"
Melhor ator - Philip Seymour Hoffman, por "Capote"
Melhor atriz - Reese Witherspoon, por "Johnny e June"
Melhor ator coadjuvante - George Clooney, por "Syriana"
Melhor atriz coadjuvante - Rachel Weisz, por "O Jardineiro Fiel"
Melhor roteiro original - "Crash - No Limite" - Paul Haggis e Robert Moresco
Melhor roteiro adaptado - "O Segredo de Brokeback Mountain" - Larry McMurtry e Diana Ossana
Melhor fotografia - "Memórias de uma Gueixa" - Dion Beebe
Melhor edição (montagem) - "Crash - No Limite" - Hughes Winborne
Melhor direção de arte - "Memórias de uma Gueixa" - John Myhre, Gretchen Rau
Melhor figurino - "Memórias de uma Gueixa" - Colleen Atwood
Melhor trilha sonora - "O Segredo de Brokeback Mountain" - Gustavo Santaolalla
Melhor canção - "Ritmo de um Sonho" - "It's Hard Out Here For a Pimp"
Melhor maquiagem - "As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" - Howard Berger e Tami Lane
Melhor edição de som - "King Kong" - Christopher Boyes, Michael Semanick, Michael Hedges e Hammond Peek
Melhor mixagem de som - "King Kong" - Mike Hopkins e Ethan Van der Ryn
Melhor efeito especial - "King Kong" - Joe Letteri, Brian Van't Hul, Christian Rivers e Richard Taylor
Melhor animação - "Wallace & Gromit: A Batalha dos Vegetais" - Steve Box e Nick Park
Melhor filme estrangeiro - "Tsotsi" - Gavin Hood (África do Sul)
Melhor documentário em longa-metragem - "A Marcha dos Pingüins" - Luc Jacquet e Yves Darondeau
Melhor documentário em curta-metragem - "A Note of Triumph: The Golden Age of Norman Corwin" - Corinne Marrinan e Eric Simonson
Melhor animação em curta-metragem - "The Moon and the Son" - John Canemaker e Peggy Stern
Melhor curta-metragem - "Six Shooter" - Martin McDonagh
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