Os vencedores da premiação vocês certamente já os conhecem, pois não faltou jornal a publicar a lista. Como alguns já aqui foram comentados e outros serão em breve, eis a "minha" relação de filmes. Como poderão perceber, tem muito filme ainda para assistir, mas eu chego lá.
Filmes Premiados
Os Infiltrados: Melhor filme, Melhor diretor (Martin Scorsese), Melhor roteiro adaptado e Melhor edição. Em breve
O Último Rei da Escócia: Melhor ator (Forrest Whitaker). Comentado aqui
A Rainha: Melhor atriz (Helen Mirren). Comentado aqui
Pequena Miss Sunshine: Melhor ator coadjuvante (Alan Arkin) e Melhor roteiro original. Em breve
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho: Melhor atriz coadjuvante (Jennifer Hudson) e Melhor mixagem de som. Em breve
O Labirinto do Fauno: Melhor fotografia, Melhor direção de arte e Melhor maquiagem. Em breve
Maria Antonieta: Melhor figurino. Em breve
Babel: Melhor trilha sonora. Em breve
Uma Verdade Inconveniente: Melhor canção (I Need to Wake Up) e Melhor documentário em longa-metragem. Em breve
Cartas de Iwo Jima: Melhor edição de som. Em breve
Piratas do Caribe - O Baú da Morte: Melhor efeito especial. Em breve
Happy Feet - O Pingüim: Melhor animação. Em breve
As Vidas dos Outros (Alemanha): Melhor filme estrangeiro. Comentado aqui
Filmes que não levaram a estatueta
À Procura da Felicidade: Em breve
Diamante de Sangue: Em breve
Volver: Comentado aqui
O Diabo Veste Prada: Comentado aqui
Borat: Comentado aqui
A Dália Negra: Comentado aqui
O Ilusionista: Em breve
O Grande Truque: Em breve
A Maldição da Flor Dourada: Em breve
A Conquista da Honra: Em breve
Superman Returns: Comentado aqui
After the Wedding (Dinamarca): Em breve
Dias de Glória (Argélia): Em breve
Water (Canadá): Comentado aqui
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Red Carpet
Antes da premiação, é o tapete vermelho que nos chama a atenção. Entre clássicos e bizarros, estes foram alguns dos trajes mais belos ou esquisitos da noite.
sábado, fevereiro 24, 2007
Loja de Sonhos - 6
Loja de Sonhos
(Stiilipidu, 2005)
Filme estoniano suavemente divertido. Alice é uma estilista que decide tentar a vida com uma loja de fantasias. É bem feito e interessante, mas nada de espetacular. Indicação oficial da Estônia para o Oscar 2006 de Melhor Filme Estrangeiro.
Crime Ferpeito - 7.5
Crime Ferpeito
(Crímen Ferpecto, 2004)
Por indicação do Coutinho, finalmente, consegui assistir a essa comédia espanhola. Crímen Ferpecto é um daqueles filmes engraçados e imprevisíveis, mas agoniantes. Rafael é um bem-sucedido diretor de vendas do setor feminino de uma loja de departamento em Madri. Por acidente, e concorrência, mata o principal adversário sem ninguém ver; quer dizer, exceto a mais feia vendedora da loja, que é apaixonada por ele. Como se pode deduzir, Rafael vive então ameaças e assédios contantes da única testemunha de seu crime. A tal criatura é tão horrenda e freak que dá agonia quando ela aparece. Apesar de o final ser um pouco esquisito, é um filme divertido que entretem do início ao fim.
(Crímen Ferpecto, 2004)
Por indicação do Coutinho, finalmente, consegui assistir a essa comédia espanhola. Crímen Ferpecto é um daqueles filmes engraçados e imprevisíveis, mas agoniantes. Rafael é um bem-sucedido diretor de vendas do setor feminino de uma loja de departamento em Madri. Por acidente, e concorrência, mata o principal adversário sem ninguém ver; quer dizer, exceto a mais feia vendedora da loja, que é apaixonada por ele. Como se pode deduzir, Rafael vive então ameaças e assédios contantes da única testemunha de seu crime. A tal criatura é tão horrenda e freak que dá agonia quando ela aparece. Apesar de o final ser um pouco esquisito, é um filme divertido que entretem do início ao fim.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Gravehopping - 0.5
Gravehopping
(Odgrobadogroba, 2005)
É cada coisa que me passa nas telas, vejam vocês, que assisti a um filme esloveno. Muito ruim, por sinal. Od Groba do Groba, literalmente "de sepultura em sepultura", aliás a única coisa interessante do filme (o título), narra a surreal história de um orador de velórios numa cidadezinha eslovena, o pai suicida e a irmã muda. O roteiro não tem pé nem cabeça, passa longe de qualquer idéia de evolução lógica e encerra de forma surpreendente e nonsense. Indicação oficial da Eslovênia para o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro, que, obviamente, não teria chances de concorrer, mas vale a intenção.
(Odgrobadogroba, 2005)
É cada coisa que me passa nas telas, vejam vocês, que assisti a um filme esloveno. Muito ruim, por sinal. Od Groba do Groba, literalmente "de sepultura em sepultura", aliás a única coisa interessante do filme (o título), narra a surreal história de um orador de velórios numa cidadezinha eslovena, o pai suicida e a irmã muda. O roteiro não tem pé nem cabeça, passa longe de qualquer idéia de evolução lógica e encerra de forma surpreendente e nonsense. Indicação oficial da Eslovênia para o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro, que, obviamente, não teria chances de concorrer, mas vale a intenção.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Alice - 5
Alice
(Alice, 2005)
Este foi o primeiro filme português a que tive a oportunidade de assistir. Surpreendeu-me, em grande parte, pela forma simples e poética com que contaram a triste história de um casal lisboeta cuja filha desapareceu. Alice é um drama humano pautado pela ausência e pelo desespero. É, porém, um filme lento e monótono, com poucos diálogos e longas cenas de reflexão interior. Falta também um pouco de idéia ao roteiro e o final é irritante. Sem dúvida alguma, o ponto mais positivo é a excelente interpretação de Nuno Lopes e Beatriz Batarda, pais de Alice. Deixo uma sugestão aos brasileiros: optem pela legenda, se houver, pois não é fácil compreender o sotaque d'além mar. Melhor Filme da Quinzena dos Realizadores de Cannes 2005. Indicação oficial de Portugal para o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
(Alice, 2005)
Este foi o primeiro filme português a que tive a oportunidade de assistir. Surpreendeu-me, em grande parte, pela forma simples e poética com que contaram a triste história de um casal lisboeta cuja filha desapareceu. Alice é um drama humano pautado pela ausência e pelo desespero. É, porém, um filme lento e monótono, com poucos diálogos e longas cenas de reflexão interior. Falta também um pouco de idéia ao roteiro e o final é irritante. Sem dúvida alguma, o ponto mais positivo é a excelente interpretação de Nuno Lopes e Beatriz Batarda, pais de Alice. Deixo uma sugestão aos brasileiros: optem pela legenda, se houver, pois não é fácil compreender o sotaque d'além mar. Melhor Filme da Quinzena dos Realizadores de Cannes 2005. Indicação oficial de Portugal para o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
Water - 6.5
Water
(Water, 2005)
Filme indo-canadense, mostra a difícil vida das viúvas indianas na década de 1940. Condenadas ao ostracismo e à pobreza, vivem de esmola e prostituição. Uma delas, Kalyani, apaixona-se por um jovem seguidor dos princípios de Gandhi. É uma história interessante, mas um pouco lenta. Ao meu ver, poderiam ter trabalhado melhor as idéias de Gandhi, que, apesar de presentes, são mero pano de fundo para a história principal. Indicado oficial do Canadá e finalista para o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
(Water, 2005)
Filme indo-canadense, mostra a difícil vida das viúvas indianas na década de 1940. Condenadas ao ostracismo e à pobreza, vivem de esmola e prostituição. Uma delas, Kalyani, apaixona-se por um jovem seguidor dos princípios de Gandhi. É uma história interessante, mas um pouco lenta. Ao meu ver, poderiam ter trabalhado melhor as idéias de Gandhi, que, apesar de presentes, são mero pano de fundo para a história principal. Indicado oficial do Canadá e finalista para o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
O Último Rei da Escócia - 8
O Último Rei da Escócia
(The Last King of Scotland, 2006)
Atendendo a diversas recomendações, enfrentei o drama ugandense e confirmo: o filme é muito bom, mas é Whitaker quem leva a melhor. Forest Whitaker reconstrói, com destreza, o ditador Idi Amin, que governou Uganda a ferro e sangue na década de 1970. Baseado no romance homônimo de Giles Foden, O Último Rei da Escócia é mais um retrato da África esquecida, marcada, jogada à própria sorte, e hoje tão na moda. Pobre África! Chamaram-me, porém, a atenção para os traços políticos e personalistas de Amin: há semelhanças, de fato, com nossos líderes "banano-republicanos". Outro ponto de interesse, minha leitora, é que há violência, claro! - é a África - mas não é explorada indevidamente, salvo num ou noutro momento de tensão social. E não pense você que há romances que valham o sofrimento, pois o personagem principal, o médico escocês, dado a paixões, não existiu. Forest Whitaker, este sim, é forte candidato ao Oscar 2007 de Melhor Ator.
(The Last King of Scotland, 2006)
Atendendo a diversas recomendações, enfrentei o drama ugandense e confirmo: o filme é muito bom, mas é Whitaker quem leva a melhor. Forest Whitaker reconstrói, com destreza, o ditador Idi Amin, que governou Uganda a ferro e sangue na década de 1970. Baseado no romance homônimo de Giles Foden, O Último Rei da Escócia é mais um retrato da África esquecida, marcada, jogada à própria sorte, e hoje tão na moda. Pobre África! Chamaram-me, porém, a atenção para os traços políticos e personalistas de Amin: há semelhanças, de fato, com nossos líderes "banano-republicanos". Outro ponto de interesse, minha leitora, é que há violência, claro! - é a África - mas não é explorada indevidamente, salvo num ou noutro momento de tensão social. E não pense você que há romances que valham o sofrimento, pois o personagem principal, o médico escocês, dado a paixões, não existiu. Forest Whitaker, este sim, é forte candidato ao Oscar 2007 de Melhor Ator.
sábado, fevereiro 17, 2007
O Rei e o Palhaço - 7.5
O Rei e o Palhaço
(Wang-ui Namja, 2005)
Durante o Império Chosun, na Coréia do século XVI, dois menestréis são presos por satirizar, publicamente, o Imperador. Para evitar que fossem executados, propõem um desafio: fazer o Imperador rir. A história é muito interessante, pois retrata um monarca tirano, mas infantil, dependente das brincadeiras dos palhaços e confundindo-as, muitas vezes, com a própria realidade. O filme ganhou certo apelo, também, por mostrar a relação próxima entre o Imperador e um dos palhaços, que, aparentemente, é homossexual (não se sabe ao certo). Vale a pena assistir. Indicado oficialmente pela Coréia do Sul ao Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro; não obteve êxito, no entanto.
(Wang-ui Namja, 2005)
Durante o Império Chosun, na Coréia do século XVI, dois menestréis são presos por satirizar, publicamente, o Imperador. Para evitar que fossem executados, propõem um desafio: fazer o Imperador rir. A história é muito interessante, pois retrata um monarca tirano, mas infantil, dependente das brincadeiras dos palhaços e confundindo-as, muitas vezes, com a própria realidade. O filme ganhou certo apelo, também, por mostrar a relação próxima entre o Imperador e um dos palhaços, que, aparentemente, é homossexual (não se sabe ao certo). Vale a pena assistir. Indicado oficialmente pela Coréia do Sul ao Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro; não obteve êxito, no entanto.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
As Vidas dos Outros - 8.5
As Vidas dos Outros
(Das Leben der Anderen, 2006)
Alemanha Oriental, 1984. O Serviço Nacional de Segurança vigia todos que possam apresentar qualquer perigo à República Democrática, principalmente artistas e intelectuais. Um agente é designado a ouvir, permanentemente, o dia-a-dia pessoal e profissional de Georg Dreyman, um famoso dramaturgo. O filme alemão contrasta os ideais socialistas, impostos à Alemanha do Leste, à liberdade sufocada dos intelectuais. Além disso, confronta o comportamento ambíguo do agente secreto, fascinado pelo pensamento livre, e a postura simetricamente oposta do artista, que, tortuosamente, esquiva-se do projeto socialista e tenta conduzir o contraponto dos artistas. É um filme interessante e intrigante; forte candidato à estatueta deste ano. Prêmio de Melhor Filme Europeu de 2006. Indicado para o Golden Globe 2007 e o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
(Das Leben der Anderen, 2006)
Alemanha Oriental, 1984. O Serviço Nacional de Segurança vigia todos que possam apresentar qualquer perigo à República Democrática, principalmente artistas e intelectuais. Um agente é designado a ouvir, permanentemente, o dia-a-dia pessoal e profissional de Georg Dreyman, um famoso dramaturgo. O filme alemão contrasta os ideais socialistas, impostos à Alemanha do Leste, à liberdade sufocada dos intelectuais. Além disso, confronta o comportamento ambíguo do agente secreto, fascinado pelo pensamento livre, e a postura simetricamente oposta do artista, que, tortuosamente, esquiva-se do projeto socialista e tenta conduzir o contraponto dos artistas. É um filme interessante e intrigante; forte candidato à estatueta deste ano. Prêmio de Melhor Filme Europeu de 2006. Indicado para o Golden Globe 2007 e o Oscar 2007 de Melhor Filme Estrangeiro.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Mais Estranho Que a Ficção - 8
Mais Estranho Que a Ficção
(Stranger Than Fiction, 2006)
Harold Crick é um auditor da receita, interpretado por Will Ferrell, que descobre que sua monótona vida está sendo escrita por uma romancista inglesa, vivida por Emma Thompson. O problema é que, à medida que o livro é escrito, a vida de Crick segue os mesmos passos, e a autora decide matá-lo. O filme oscila entre a comédia e a tragédia, assim como o romance sobre Crick. É um excelente filme, recheado de metalinguagem, com um roteiro que não deixa a desejar. Os atores, em especial Ferrel (que, para minha surpresa, está muito bem) e Thompson, mas também Dustin Hoffman e Maggie Gyllenhaal, marcam cenas consistentes que nos fazem repensar a vida de forma menos objetiva e a morte, menos subjetiva.
(Stranger Than Fiction, 2006)
Harold Crick é um auditor da receita, interpretado por Will Ferrell, que descobre que sua monótona vida está sendo escrita por uma romancista inglesa, vivida por Emma Thompson. O problema é que, à medida que o livro é escrito, a vida de Crick segue os mesmos passos, e a autora decide matá-lo. O filme oscila entre a comédia e a tragédia, assim como o romance sobre Crick. É um excelente filme, recheado de metalinguagem, com um roteiro que não deixa a desejar. Os atores, em especial Ferrel (que, para minha surpresa, está muito bem) e Thompson, mas também Dustin Hoffman e Maggie Gyllenhaal, marcam cenas consistentes que nos fazem repensar a vida de forma menos objetiva e a morte, menos subjetiva.
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