quinta-feira, janeiro 11, 2007

Com as Próprias Mãos - 4

Com as Próprias Mãos
(Walking Tall, 2004)

Ô filmão...Assisti quase sem querer, de verdade, mas nem é de todo ruim. Em resumo: The Rock detona todo mundo com um taco de madeira. Chris, um soldado aposentado, luta sozinho contra o crime que domina sua cidade natal. Tem a participação de Johnny Knoxville, aquele do Jackass (daí se vê a qualidade do filme). Há muita pancadaria, boas cenas de ação e pouco roteiro.

O Amor não Tira Férias - 5

O Amor não Tira Férias
(The Holiday, 2006)

Só assisti a este filme por insistência da Clara, mesmo porque não me ocorre outro motivo para pagar para ver a medonha Cameron Diaz. Além dela, o filme, que tem um cafoníssimo nome, conta com Kate Winslet (sem graça), Jack Black (levemente engraçado) e Jude Law (este sim, eu gosto). As duas moças resolvem trocar de casa, uma em Los Angeles, a outra em Londres, e esquecer seus respectivos namorados. É lógico que lá encontram outras perspectivas que as reanimam, e aí está o complexo roteiro do filme, que beleza. Olha, é engraçadinho, mas não é nada de super; nem se empolgue muito.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

E o Vento Levou - 10

E o Vento Levou
(Gone with the Wind, 1939)

Que filme! Havia muito, muito tempo que tentava uma oportunidade de enfrentar as quase quatro horas dessa obra-prima dos velhos tempos. Apesar do filme ser muito conhecido, nem todos sabem a história: Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) e Rhett Butler (Clark Gable) vivem um turbulento romance durante a Guerra de Secessão e a reconstrução do sul dos EUA. É baseado no romance homônimo de Margaret Mitchell, best-seller da época. A história é marcante e atípica para a década de 1930, em especial por apresentar Scarlett como uma anti-heroína. Interessante notar também os numerosos aspectos cinematográficos que vieram a influenciar muitos filmes, até hoje, no cinema mundial. A produção é impressionante, em Technicolor, e fica melhor ainda na versão restaurada. Quanto às atuações, Vivien Leigh destaca-se com facilidade, mas quem me chamou a atenção foi Hattie McDaniel, que interpreta a escrava Mammy. Vamos agora aos pontos fracos. O roteiro é uma bagunça: começa bem, desenvolve lentamente, mas de forma intensa, e quando chega no último quarto do filme desaba, fica confuso, rápido, dando a impressão que queriam acabar logo com aquilo (vendo o making off, acredito que era esse mesmo o problema). Outro erro foi a escalação de Leslie Howard para o papel de Ashley Wilkes: além de ser um ator fraco, não entendeu o personagem. Acreditem ou não, Howard nunca leu o romance original ou o roteiro do filme e, portanto, não apresenta o Ashley que deveria. A diferença é tão grande que altera o sentido do filme. Com todos esses pontos fortes e alguns poucos pontos fracos, E o Vento Levou é o filme de maior vendagem e lucro da história do cinema mundial até hoje (corrigindo-se a inflação, é claro). Por isso, e pela qualidade de sua produção, tornou-se um ícone para muitas gerações. A música-tema, os atores, o sonho sulista, e, principalmente, a admiração por Scarlett O'Hara completam os motivos pelos quais E o Vento Levou é hoje parte do imaginário ocidental. Oscars de Melhor Edição, Melhor Direção de Arte, Melhor Cinematografia em Cores, Melhor Roteiro, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Atriz, e Melhor Filme, além de receber um Prêmio Honorário (pelo uso de cores), um Prêmio Científico e Técnico (pelo uso de equipamentos coordenados), um Irving G. Thalberg Memorial Award (pela criatividade e excelência da produção de David O. Selznick), e mais cinco outras indicações.