sábado, junho 02, 2007

O Labirinto do Fauno - 8.5


O Labirinto do Fauno
(El Laberinto del Fauno, 2006)

Após a 2ª Grande Guerra, o exército de Franco combate os comunistas que resistem nas montanhas espanholas. Ao mesmo tempo, uma menina, afilhada de um oficial do exército franquista, vive num mundo de fantasia entrelaçada com a realidade. Filme muito interessante e inteligente, dirigido pelo mexicano Guillermo del Toro (Hellboy), que conta com excelente produção de imagem e som, muito superior ao utilizado nos filmes latino-americanos. Ao contrário do que se possa imaginar, as partes mais assustadoras são as da guerra civil, não as bizarrices fantásticas. Vencedor do Oscar 2007 de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Maquiagem, além de três outras indicações. Concorreu também à Palma de Ouro em Cannes 2006 e obteve boa avaliação em diversos festivais, principalmente na Espanha (Goya).

À Procura da Felicidade - 7


À Procura da Felicidade
(The Pursuit of Happyness, 2006)

Baseados em fatos reais, e no livro autobiográfico homônimo, o filme conta a história de Chris Gardner (Will Smith), um vendedor porta-a-porta que tenta subir na vida para realizar seu sonho de ser feliz com o filho. É, sobretudo, uma bela história; americana, de fato, mas extraordinária. Will Smith está bem, assim como o filho, Jaden Smith, que interpreta o filho de Gardner. Will Smith foi indicado ao Oscar 2007 de Melhor Ator, mas não levou.

A Aura - 8


A Aura
(El Aura, 2005)

Este é, provavelmente, o filme argentino mais bem avaliado de todos os tempos. O jornal La Nación publicou um artigo, na época, tecendo elogios infindáveis ao diretor e ao ator principal, Ricardo Darín. Não é por menos: A Aura representa a alta qualidade do cinema argentino atual. Com imagem e som de invejar produções de grande porte, a película surpreende o espectador desavisado. Um homem comum, que sofre de epilepsia, coleciona reportagens de fracassos criminais; considera bandidos e policiais completamente estúpidos. Ademais, possui memória visual impressionante e cria cenários, em sua cabeça, em que crimes são, perfeitamente, planejados. Um dia, sem querer, encontra-se na oportunidade de cometer o crime perfeito. Ricardo Darín, o mesmo de "Nove Rainhas" e "O Filho da Noiva", dá show de interpretação, sem dúvida, na melhor apresentação de sua carreira, com solidez rara para o papel exigido. O roteiro e a direção também são dignos de nota, compondo uma obra completa, bem acabada, cuja fotografia, do sul argentino, encerra olhar bucólico mas apreensivo. Indicação oficial da Argentina para o Oscar 2006. Vencedor do Condor de Prata 2006 (Associação dos Críticos Argentinos) de Melhor Ator, Melhor Fotografia, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original de Ficção, Melhor Som e Melhor Filme, além de mais quatro indicações.

sexta-feira, junho 01, 2007

Minha Vida sem Minhas Mães - 7

Minha Vida sem Minhas Mães
(Äideistä Parhain, 2005)

Durante a 2ª Grande Guerra, como muitos países europeus, a Finlândia foi devastada. A Suécia, entretanto, permaneceu neutra no conflito e ofereceu-se para receber órfãos da Guerra. Assim, cerca de 70.000 crianças deixaram o que lhes havia sobrado e migraram para o país vizinho, estranho e desconhecido. Eero, hoje com seus 60 anos, conta-nos sobre a infância na Suécia e, especialmente, a distância de sua mãe. Bom filme.